Mercado imobiliário aposta em promoções de fim de ano

O fim de ano é agitado para as construtoras que aproveitam o Black Friday e outras várias ações promocionais para movimentar o mercado imobiliário. São descontos expressivos e pagamentos facilitados para as famílias que pensam em investir em imóveis e também aproveitam os pagamentos de 13º.

E como o ano de 2015 foi um cenário marcado pela cautela, quem está ditando as regras da negociação são os consumidores.

“Os objetivos dessas promoções de fim de ano são melhorar as vendas e diminuir as unidades que se encontram em estoque. E estamos levando em consideração todas as opções do nosso cliente. Afinal, terminar o ano com um investimento desse é bom para as famílias também”, explica o Gerente Comercial da Alva Construtora, de Cuiabá, Filipe Sartori.

A empresa, por exemplo, possui unidades à pronta entrega no Residencial Torres Imperial I, localizado no bairro Jardim Imperial, na capital matogrossense. Nesse caso, as unidades de 2 e 3 quartos já estão em promoção e são vendidas com descontos que chegam a R$ 46 mil. Além disso, as formas de pagamento podem ser negociadas diretamente com a construtora.

De acordo com Sartori, essas ações não se restringem a Mato Grosso. “São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, já estão trabalhando o pagamento das parcelas a partir do 13º desde julho, com descontos que chegam a 40% e outros com a oferta de apartamentos completamente mobiliados”.

Expectativa

A Imovelweb realizou uma pesquisa com 1.693 pessoas e apontou que 70% deles pretendem comprar ou locar um novo imóvel ainda este ano.

O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Cezário Siqueira Gonçalves Neto também afirmou em entrevista que este é o melhor momento para fazer negócio, em especial para quem está pensando em comprar. “Você que está com recurso disponível, acesse esse crédito para a compra da casa ou apartamento, porque você vai ganhar lá na frente em economia. Mais pra frente o preço desses imóveis vai sofrer uma majoração como consequência do momento econômico em que vivemos”.