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Do Rádio e TV para o Jornalismo  

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Do Rádio e TV para o Jornalismo  

April 15, 2015

Airton, a oficina é sua!

“Antes de tudo, me considero um cara de sorte. Consegui, em um caminho nem tanto programado, realizar aqueles sonhos que tive ainda criança. Mas ainda falta muita coisa.

Provavelmente fui um garoto muito influenciado pelo mundo televisivo, dos programas encantadores da Xuxa e, principalmente, da Angélica. Minha brincadeira preferida era o de produzir e imitar, literalmente (até nos figurinos), tudo o que via na TV.

E essa paixão pela televisão me acompanha ainda hoje, mas até a minha adolescência a comunicação não passava de paixão e distração. Foi quando no ensino médio começou a pressão básica para definir o meu futuro profissional ou, em outras palavras, o que seria da vida.

Nesta época, não tão distante, tive a sorte de já ter trabalhado na produção de um programa aqui de Cuiabá. Estudar e me profissionalizar nesta área já era uma certeza.

A surpresa foi na inscrição do vestibular, pois, na minha cabeça ainda interiorana, minhas opções eram jornalismo ou publicidade. Foi quando descobri um curso mágico, que parecia abranger tudo aquilo que sonhava: Aparecer na TV.

Confesso que a escolha pelo curso de Rádio e TV na UFMT teve outro fator mais forte, a nota de corte, que era menor que a dos outros cursos da Comunicação Social. A intenção inicial era de passar e logo nos primeiros semestres arrumar algum jeito de trocar para jornalismo.

Passei, mas diferente do que tinha planejado, me apaixonei pela abrangência do curso. Fiz até o final, me identifiquei, me senti muito realizado trabalhando com produções de vídeo, rádio, roteiros, edição… mas logo veio uma realidade bem negativa bater na minha porta: a falta de mercado em Cuiabá.

Acabei indo pelo caminho mais fácil, aquele que logo clareou a minha frente. Vou tentar resumir para vocês.

Durante a faculdade comecei a estagiar naquele programa de TV que tive experiência na época do ensino médio. No inicio era auxiliar de produção, mas logo ao passar do tempo fui conquistando meu espaço e mais responsabilidades. Acabei me tornando o produtor.

Neste meio tempo me formei e comecei a sonhar nas realizações profissionais, como reconhecimento e remuneração digna para ter todas as minhas metas materiais.

Em determinada época do meu trabalho como produtor (em 2011 mais ou menos) surgiu a necessidade de ocupar a vaga de um repórter de rua, que seria responsável pela produção de matérias especiais para o programa. Levando no pé da letra aquele ditado “Quem não tem cão, caça com gato”, comecei a ir para as ruas e fazer algo que nunca tinha feito.

A partir daí, após pegar gosto e conquistar certa desenvoltura frente às câmeras, comecei a me dedicar ao jornalismo televisivo. Depois de tempo deixei a produção de lado e me tornei exclusivamente repórter.

Não foi nada fácil, afinal todos que começam a trabalhar com reportagens já se prepararam de certa forma na faculdade. Sem a teoria precisei me esforçar para produzir um trabalho legal e dentro dos padrões. Mas, apesar de todas as dificuldades, me vi totalmente apaixonado pelo jornalismo e foi assim que consegui realizar aquele sonho de infância: estar na tela da TV de um monte de gente.

Foram cinco anos dedicados ao mesmo projeto, mas tudo na nossa vida tem um ciclo e acaba. Foi quando me preparei para mais um desafio e decidi mudar de emprego.

Com pouco tempo de procura consegui um trabalho em um grande jornal semanal aqui do estado, que também possui um portal de notícias online.

Comecei “pisando em ovos” já que a minha experiência no jornalismo era apenas na TV, que possui uma temática e forma textual bem diferente que o da mídia escrita. Com paciência e dedicação continuo nesse caminho de tentar aprender uma coisa nova cada dia.

Tive muita ajuda nesses meus poucos anos de trabalho e sou grato a cada uma dessas pessoas.

Ao meu antigo chefe, que me deu a oportunidade de trabalhar e conhecer o mundo da TV, ao meu primeiro cinegrafista que me ensinou a me posicionar frente a câmera e a driblar a muvuca das coletivas de imprensa, às produtoras que me ensinaram a produzir uma pauta e a elaborar o meu texto; aos meus editores de vídeo, que me deram dicas para elaborações de perguntas e melhor forma de colocar minha voz nas matérias.

Descobri que no jornalismo eu me realizo e não me arrependo por ter feito uma faculdade de Rádio e TV. No fim das contas, acredito que este seja o meu diferencial entre tantos outros jornalistas.

Considero que sou sortudo por poder ter feito coisas que sempre sonhei, ou melhor, me considero sortudo por ainda estar fazendo um trabalho que desejei desde que me entendo por gente.

Não sei a sua, mas a minha profissão me faz realizado todos os dias. Quando me perguntam o que sou, tenho orgulho de responder: Sou formado em Rádio e TV e trabalho como jornalista”.

Airton Marques, 24 anos.

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