Mudança de continente
Mudança de continente
March 30, 2015A oficina hoje é sua, Georgia!
“Hi everybody! Meu nome é Georgia, mas prefiro que me chamem de Gê. Tenho 24 anos, sou publicitária, a mais velha de quatro irmãos e completamente apaixonada pela minha família, pelos meus amigos e pelo mundo. E foi essa minha intensa paixão pelo mundo, uma oportunidade financeira de realizar um antigo sonho e a necessidade de me aprimorar em outra língua por exigência pessoal e profissional que me fizeram chegar até aqui. O aqui, agora eu chamo de Dublin.
Como eu vim parar na Europa? Fazer intercâmbio sempre foi um grande sonho, mas eu pensava em Estados Unidos (Califórnia) ou Austrália, obviamente pelo clima e pelas praias. Porém, estes destinos nunca estiveram ao meu alcance financeiro. Em Julho de 2014, após muitas frustrações e dúvidas profissionais comecei a procurar outras empresas para trabalhar e sempre me esbarrava no mesmo obstáculo: não ter um inglês fluente e não ter experiência internacional. Tcharam!! Matei a charada. Agora só faltava escolher o lugar e juntar o dinheiro.
Comecei a ir em diversas agências de intercâmbio e todas me indicaram a Irlanda por dois simples motivos, porque é absurdamente mais barato que os outros países e porque fazendo um curso de 6 meses você tem a permissão de ficar mais 6 meses no país trabalhando. Parecia perfeito e por isso juntei dinheiro, conversei com a família e resolvi que viria pra cá. Sai de um emprego em uma multinacional muito conceituada e muitos me acharam uma maluca por isso, mas era mais do que preciso dar um passo pra trás para dar dois passos lá na frente.
Hoje faz exatamente 17 dias que estou em Dublin e já sinto como se morasse aqui a vida toda. Talvez porque eu tenha uma certa facilidade de adaptação, talvez porque eu tenha pesquisado tanto antes de vir que já cheguei conhecendo cada rua que eu passaria ou talvez porque esse era realmente o meu destino.
Se eu pudesse descrever Dublin em uma palavra essa palavra seria “Demais”. Demais não apenas no sentido de legal, demais no sentido literal da palavra. Tudo aqui é demais. É bonito demais, é frio demais, venta demais, tem brasileiro demais. Ops, brasileiros demais? Sim, Dublin é lotado de estrangeiros e 10% dos imigrantes não-europeus são brasileiros. É preciso muita disciplina para não falar o tempo todo em português e confesso que ainda estou avacalhando nesse sentido. Quando se está longe de casa qualquer coisa que ajude a amenizar a saudade a gente se apega. No meu caso são as amizades cuiabanas que fiz antes até de chegar aqui. Porque só o português não basta, tenho que ouvir um “Voti” de vez em quando para me sentir feliz.
Na semana que cheguei teve o maior evento do país, a comemoração do Saint Patrick’s Day. São Patrício é um dos padroeiros da Irlanda e essa festa celebra o domínio de sua chegada aqui. Um dos maiores feitos dele foi ter expulsado todas as cobras da Ilha Esmeralda e, acredite se quiser, mas não existe nenhuma espécie de cobra por aqui. O Saint Patrick’s Day geralmente é comemorado no dia 17 de março pelos países que falam a língua inglesa. Nesse dia as pessoas se vestem de verde e saem às ruas em uma longa caminhada festiva. Foi emocionante participar desse momento e ver que independente de idade, sexo, cor da pele, todo mundo vai pra rua assistir o desfile e comemorar. As fantasias e alegorias são simples, mas de uma beleza e capricho fora do comum.
Eu espero que ao longo desse ano eu me torne fluente em inglês e aprenda ainda mais sobre a cultura desse país maravilhoso que tem muito mais do que Guinness, Leprechauns e Pubs para oferecer”.
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